Milhares de trabalhadores e trabalhadoras ocuparam neste domingo, Dia do Trabalhador, a Praça Charles Miller, no Pacaembu, para participar do 1º de Maio Unificado, com o lema: “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, organizado pelas Centrais Sindicais. Artistas populares se apresnetaram entre eles: Daniela Mercury, Dexter, Leci Brandão, DJ KL Jay, Dexter e Francisco, El Hombre.
Política - Durante o ato político, lideranças sindicais defenderam a consolidação da unidade do movimento sindical, o fortalecimento da luta pela valorização dos direitos e, principalmente em ano de eleição, o fortalecimento da união das forças progressistas para derrotar Bolsonaro para alcançarmos um futuro melhor para a classe trabalhadora no Brasil.
Os sindicalistas foram enfáticos ao defender que Congresso Nacional precisa ser renovado com parlamentares (senadores e deputados federais) alinhados com a pauta da classe trabalhadora.
Sispesp - Kátia Rodrigues, diretora de Assuntos da Mulher do Sispesp representou a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB). Em sua fala, Kátia destacou a importância dos servidores públicos no período de pandemia. A líder sindical responsabilizou o negacionismo do governo para o agravamento da crise sanitária e a política econômica pelo aumento do desemprego, da informalidade, da inflação e da miséria no país.
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Internacional - Representantes dos trabalhadores da Bélgica e dos EUA marcaram presença e defenderam que o povo brasileiro deve cobrar aquilo que é direito de todos os trabalhadores no mundo. “O Brasil deve eleger o presidente trabalhador para que o país volta ao rumo da justiça social, geração de empregos e para resgatar a dignidade do povo brasileiro”.
Lula – Presença aguardada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestigiou o Dia do Trabalhador das Centrais. E declarou que não é ainda candidato à presidência da República e que não poderia falar de eleições, e que estava ali para discutir os problemas dos trabalhadores e trabalhadoras do país. Sobre as eleições, Lula afirmou que o amor vencerá o ódio, que o trabalhador terá seu poder de compra de volta, e os sindicatos, a cultura, a educação e a saúde serão valorizadas novamente
“Pouca coisa gera tanto emprego e supera a ignorância como a cultura. Precisamos de emprego remunerado, salário decente, casa pro povo financiar, recuperar a Petrobras, não privatizar a Eletrobras, se não, nunca mais teremos programas como Luz para Todos”, defendeu.