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8 de Março: Mulheres vão às ruas "Pela vida e contra Bolsonaro'

  • IMPRENSA
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  • MAR 2022
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  • Noticias 163

Mulheres fecharam a avenida Paulista, em São Paulo (SP), neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher. A marcha integrou a mobilização nacional que levou manifestantes às ruas de mais de 40 cidades nas cinco regiões do país.

Com o lema “Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome!”, a concentração teve início por volta das 16h no Museu de Arte de São Paulo (MASP) e seguiu até a praça Franklin Roosevelt, no bairro República.

"Ver as mulheres unidas em torno de causas nobres, fortalece nosso espírito de luta! É nas ruas que asseguramos as conquistas do presente e contruímos as vitórias no futuro. Somos maioria na população e permanecemos minoria nos espaços de decisão. Está na hora de virarmos esse jogo que, infelizmente, ainda nos submete a seguirmos na esteira de decisões que não nos favorece e consolidam o machismo cultural estabelecido. Seguiremos firmes no combate aos diversos tipos e níveis de violência que, infelizmente, se perpetuam em nosso país", afirmou Kátia Rodrigues, diretora de Mulheres da CSPB, da Fessp-Esp e do Sispesp.  

Carregando faixas, cartazes e bandeiras, o grupo gritou palavras de ordem contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), o machismo, o aumento da fome e os retrocessos nos direitos democráticos e sociais das mulheres brasileiras. 

Durante o evento, manifestantes queimaram boneco do deputado estadual Arthur do Val (ex-Podemos-SP), conhecido como Mamãe Falei, que, em áudios gravados pelo parlamentar em viagem à Ucrânia, na semana passada, afirmou que mulheres ucranianas são "fáceis, porque são pobres", entre outros comentários misóginos e machistas.

A convocação do 8 de março na capital paulista foi resultado de um amplo processo de organização, que contou com organizações feministas ou compostas apenas por mulheres, além de partidos políticos e movimentos sociais. 

“Nossos direitos têm sido retirados todos os dias. As mais afetadas são as mulheres jovens, mães e estudantes. Por isso, a juventude está nas ruas mostrando que é possível construir um novo projeto de Brasil”, afirmou Daiane Araújo, integrante do Levante Popular da Juventude e diretora do Mulheres da União Nacional dos Estudantes (UNE). 


Outra a marcar presença na avenida Paulista foi Sandra, que não quis ter o sobrenome divulgado. Cadeirante, ela fez questão de comparecer ao ato em nome de outras pessoas com deficiência que não tiveram condições de comparecer à marcha. 

“Em primeiro lugar, sou mulher, uma pessoa, um ser humano. E também sou uma pessoa com deficiência e represento uma grande parte da sociedade. Por que as mulheres com deficiência não estão aqui hoje? Porque não tem transporte, elas não têm condições de sair dos seus lares. Então eu venho representá-las”, afirmou. 

Em todo o Brasil, mulheres promoveram atos, ocupações e inauguraram centros de acolhimento. Além de ocuparem ruas dos centros urbanos, integrantes de organizações populares articularam a pauta feminista com ações políticas concretas no campo, fortalecendo a luta em favor da terra, da agricultura familiar e contra a violência de gênero.

Clique aqui e confira galeria de fotos

Com informações da Brasil de Fato e CSPB
 

 

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