Nesta sexta-feira (18/02) o Sispesp participou de reunião do Conselho Político da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD). O presidente do sindicato, Lineu Mazano reforçou a importância da continuidade dessa histórica parceria e apresentou propostas e compromissos ao coletivo.
“No Brasil inteiro estamos em campanhas salariais reivindicando reajustes que venham recompor os prejuízos inflacionários acumulados nos últimos anos. No centro da disputa orçamentária, está o assalto aos cofres públicos patrocinados pelo sistema da dívida, ainda pouco compreendido pelo conjunto da sociedade”, informou Lineu.
O presidente também propôs uma campanha nacional de debates no processo eleitoral. ”Não podemos deixar escapar essa oportunidade de colocar o debate da dívida pública brasileira no centro das discussões políticas e ampliar o acesso ao tema ao eleitor contribuinte”, sugeriu Mazano.
Dez temas prioritários foram discutidos entre os participantes:
- Análise de conjuntura no contexto da pandemia e ano eleitoral;
- Reposição salarial de servidores públicos;
- PEC 32;
- Securitização de créditos públicos e Dívida dos Estados;
- Núcleos nos Estados;
- Curso sobre o Sistema da Dívida, com foco na Dívida dos Estados;
- Retomada do julgamento da ação para a realização da auditoria da dívida prevista na Constituição Federal https://bit.ly/37Cw5HA;
- Breves informes sobre últimas realizações:
- Divulgação da campanha de arrecadação de recursos para Auditoria Cidadã da Dívida;
- Apoio aos estudos do Observatório de Finanças e Economia de Francisco e Clara padre Thierry Linard, vinculado à Comissão Brasileira Justiça e Paz (Organismo da CNBB).
Conjuntura Crise fabricada para “assaltar” o orçamento nacional
“O Brasil tem quase R$ 5 trilhões em caixa. O montante desses recursos está disponível para atender a interesses escusos e pouco compreendidos do serviço da dívida, o maior de todos os problemas das contas públicas”, denunciou a coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD), Maria Lúcia Fattorelli.
Fattorelli, também elencou as principais medidas restritivas que colaboram com esse acúmulo de recursos posto a serviço do capital financeiro, são elas:
Na oportunidade, a coordenadora nacional da ACD também desconstruiu, com números do próprio governo, as falácias reproduzidas na imprensa e nos veículos oficiais de que o país não “decola economicamente” por conta de despesas com o funcionalismo, das despesas sociais, e de uma fictícia “rolagem de juros”. Abaixo o gráfico da escalada, em bilhões, do crescimento da dívida interna brasileira e seus principais agentes causadores.
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Deliberações
A reunião da ADC tirou plano de ações conjuntas que norteará a agenda do coletivo. O resumo do que foi deliberado será socializado em breve, via e-mail, a cada entidade e associação integrante.
Para outras informações, acesse: https://auditoriacidada.org.br/