A Polícia Militar usou bombas de gás, bala de borracha e spray de pimenta durante uma confusão com servidores estaduais que protestavam em frente à Assembleia Legislativa do estado de São Paulo, na manhã desta terça-feira (3).
O problema ocorreu após um grupo de manifestantes que estava do lado de fora do prédio tentar entrar para acompanhar a votação da reforma da Previdência. Os corredores da Casa já estavam lotados de servidores contrários à PEC. O projeto foi aprovado com 59 votos a favor.
A Tropa de Choque da PM cercou o prédio e fechou as entradas. A Avenida Pedro Álvares Cabral foi bloqueada em ambos sentidos pela CET.
A assessoria de imprensa da Alesp ainda não contabilizou o prejuízo, mas afirma que portas, janelas, vidros, estátuas e cadeiras foram depredadas pelos manifestantes durante a confusão.
Votação
A sessão extraordinária começou às 9h com discussões e Casa cheia. Houve confusão também no interior da Casa. A PM chegou a usar spray de pimenta contra os servidores que tentavam entrar no plenário.
No início da tarde, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), usou sua conta nas redes sociais para comentar a aprovação.
"Parlamentares que honraram os votos que receberam nas urnas, permitindo que o Governo de SP tenha equilíbrio fiscal e recupere sua capacidade de investimento. O gasto com a previdência em SP já é maior que o orçamento da saúde, segurança e educação", "Não posso deixar de registrar meu repúdio aos atos de vandalismo presenciados durante a votação, dentro e fora da Alesp. Depredação do patrimônio público, intimidação aos parlamentares, agressão a policiais e desrespeito à democracia", completou.
Durante o debate da PEC, o deputado Carlos Gianazzi (PSOL) chegou a pedir que a sessão fosse interrompida após gritaria e confusão.
Fonte: Globo
Foto: Sispesp