
O Sindicato dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo (SISPESP), sob a presidência de Kátia Cristina Rodrigues Silva, que também atua como Secretária de Gênero e Diversidade da Confederação Latino-Americana e do Caribe dos Trabalhadores Estatais (CLATE) e Diretora de Assuntos da Mulher da CSPB, manifesta seu total apoio à Nota da CLATE em solidariedade à Marcha Federal do Orgulho Antifascista e Antirracista, convocada para o próximo sábado, 1º de fevereiro, na Argentina.
Repudiamos veementemente os discursos de ódio, fascistas e racistas, proferidos pelo governo de Javier Milei, que atacam diretamente a comunidade LGTBIQ+, as mulheres, as diversidades e todos aqueles que lutam por uma sociedade mais justa e igualitária. Tais declarações não só incentivam a violência e a discriminação, mas também representam um retrocesso inaceitável em relação aos direitos conquistados por meio de décadas de luta dos movimentos sociais.
"O SISPESP se soma às vozes que dizem BASTA ao ódio, à intolerância e ao desmonte das políticas públicas que garantem a proteção e a dignidade de todos os cidadãos. Reafirmamos nosso compromisso com a defesa dos direitos humanos, da diversidade e da democracia, e nos solidarizamos com as organizações argentinas que se mobilizam para resistir a esse avanço autoritário e excludente. Nenhum passo atrás nos direitos conquistados, pela vida, pela liberdade e pela diversidade! Estamos sempre presentes!" reforçou Kátia Rodrigues, Presidenta do SISPESP e Secretária de Gênero e Diversidade da CLATE.
Veja publicação no site da CLATE
Leia abaixo a Nota da CLATE na íntegra:

Marcha Federal do Orgulho Antifascista e Antirracista na Argentina
Solidariedade da CLATE
Em nome e representação do Comitê Executivo da Confederação Latino-Americana e do Caribe dos Trabalhadores Estatais (CLATE), expressamos nossa solidariedade às nossas organizações membro na Argentina, que convocam a Marcha Federal do Orgulho Antifascista e Antirracista no próximo sábado, 1º de fevereiro.
A convocatória, realizada por diversas organizações da comunidade LGTBIQ+, de mulheres e diversidades, e de outros setores como sindicatos, centrais sindicais, movimentos sociais e de direitos humanos, é uma resposta ao discurso fascista, racista e violento do governo liderado por Javier Milei na Argentina. Entre outras declarações discriminatórias, ele ameaçou aqueles que pensam diferente, dizendo que iria “buscá-los até o último canto do planeta... esquerdistas filhos da puta, tremam”. Além disso, acusou de “pedófilos” e “abusadores de crianças” aqueles que defendem a “bandeira da diversidade sexual”, a “ideologia de gênero” e os “casais homossexuais”, com os quais nos solidarizamos.
Essas declarações do mandatário argentino, que também expressou sua intenção de eliminar a figura do “feminicídio” do Código Penal e avança no desmantelamento das políticas públicas em defesa dos direitos das mulheres e das diversidades, não fazem mais do que fomentar a violência e o ódio. E devem ser denunciadas e repudiadas com toda a força, nos âmbitos correspondentes e também nas ruas.
Por isso, a CLATE expressa sua solidariedade a todos que se mobilizarão no próximo sábado nas principais cidades de toda a Argentina e apoia todas as ações que suas organizações membro decidam promover para dizer basta à discriminação, aos discursos de ódio e ao avanço sobre os direitos conquistados pela luta de nossos povos.
PELO COMITÊ EXECUTIVO
Kátia Cristina Rodrigues Silva
Secretaria de Gênero e Diversidade
Martín Pereira
Secretario Geral
Julio Fuentes
Presidente