Por Kátia Rodrigues*
Em 25 de novembro inicia-se os “16 Dias de ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” e não é uma data a se comemorar, mas sim de avaliação e reflexão.
A data foi escolhida em homenagem às irmãs Maria Teresa e Minerva Maribal, torturadas e assassinadas em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana, mulheres fortes e que lutaram contra a ditadura da época.
Atualmente cerca de 125 países possuem leis de proteção à mulher. No Brasil temos a “Lei Maria da Penha” , mas será que é suficiente, para banir a violência?
Nós, mulheres, a cada dia e a cada ano, lutamos por liberdade, justiça, respeito e igualdade de gênero, contra violência física, psicológica, moral e sexual. Precisamos levar o tema as escolas e universidades, e debater com a sociedade, e mostrar que a violência muito das vezes começa em casa, e ainda na infância se reproduz na vida adulta. Não podemos permitir esse avanço, não podemos desistir de educar, e como dirigente sindical somos agentes multiplicadores, e temos o papel fundamental de acolher e orientar mulheres que sofrem todo e qualquer tipo de violência e precisam de ajuda.
O movimento sindical e de mulheres no Brasil continua na luta pela ratificação da Convenção 190 da OIT, e em conjunto a sociedade, vamos continuar cobrando junto ao Congresso Nacional sua ratificação da convenção.
A Diretoria de Assuntos da Mulher da FESSP-ESP acredita na luta e na garra das mulheres. Com esta bandeira permaneceremos unidas e, somente assim, seremos mais fortes.